segunda-feira, 25 de maio de 2015

Pensamento Produtivo

Ser produtivo é o que todo ser humano almeja. Mas por que terminamos nossas jornadas diárias com a impressão de que não fizemos nem metade do que esperávamos?

Por falta de pensamentos produtivos, pensamentos orientados a produzir algo, que seguem um processo para alcançar os resultados.

Não é tão mecânico e moroso como parece, nosso cérebro faz isso o tempo todo, a gente é que sai complicando tudo.

Se estou acostumada a pegar o garfo com a mão direita, pega-lo com a mão esquerda vai me deixar desconfortável, insegura, provavelmente vou até perder o apetite. Se a etiqueta existe para que eu me sinta confortável, e só a ideia de tentar comer com a outra mão não me deixa animada, então está tudo bem inverter os talheres, sou canhota para comer e pronto! Isso é um pensamento produtivo, vou aproveitar minhas melhores qualidades, o bom humor, a boa prosa e deleitar os convidados à mesa do jantar com elas.

Pensar diferente, fazer adaptações para sua realidade de modo que tudo seja simples e objetivo é o que torna alguém produtivo.

Quem ainda não assistiu ao filme Moneyball (O homem que mudou o jogo), se tiver oportunidade assista, ele mostra que pensar fora da caixa não é tão complicado como se imagina, o complicado é convencer aos outros de colocar em prática aquilo que você pensou fora da caixa.

Não entendo. Por que pensamentos fora da caixa ficam sempre fora da caixa?


Puxando a sardinha para o lado de processos, aliás processo está intimamente ligado tanto ao tradicional como ao inovador, pois existe uma linha corrente de como as coisas sempre foram feitas (o tradicional), então, em um dado momento, há uma ruptura, como uma descoberta por acaso ou um pensamento fora da caixa, que traz uma nova forma de fazer as coisas (a inovação).

Sou apaixonada por isso, estudar e aplicar o modo tradicional de fazer as coisas, quando ele está dominado partir para as inovações. Quando você domina algo, percebe onde estão os pontos fortes e fracos, daí você pode melhorar e também pode inovar.

O filme é sobre uma história real do baseball americano, um ex jogador (Billy Beane) tornou-se gerente geral de um time de baseball da primeira divisão que tinha um orçamento restrito e estava perdendo seus melhores jogadores para os adversários, que podiam pagar mais.

Sua equipe técnica escolhia os jogadores através de olheiros e tinham como critérios a percepção pessoal dos técnicos, então se o jogador fosse bom, mas tivesse namorada feia, achavam que era inseguro e não indicavam a contratação, se o jogador tivesse uma jogada esquisita também não era contratado, eram critérios do tipo o cara parece bom, mas não gostei e pronto.

O Beane fica incomodado com isso, mas ele próprio não tinha um melhor padrão para sugerir.

Até que em uma negociação de um jogador com outro time, ele percebeu que a negociação mudou de rumo após um cochicho ao pé do ouvido do negociador. Intrigado, após a reunião, ele foi falar com o nerd que fez o cochicho. Descobriu que o nerd era, na verdade, um economista recém-formado da Universidade de Yale, Peter Brand, que fazia as escolhas dos jogadores de acordo com estatísticas. Pela teoria dele, muitas vezes um jogador “defeituoso”, era rejeitado pela maioria das equipes, mas na verdade tinha melhor aproveitamento em campo, ou seja, trazia muito mais resultados para o time do que os jogadores mais bem pagos. E esses jogadores “defeituosos” cabiam no orçamento restrito que Beane tinha.

Beane contratou Brand como seu assessor, e deixou toda a equipe técnica contrariada ao propor que com o dinheiro que pagavam ao jogador que saiu, seriam contratados 3 jogadores “defeituosos”, entre eles um jogador lesionado. O jogador lesionado não podia jogar em sua posição, mas deveria ser treinado para outra posição, devido ao alcance dos seus resultados.

Como gerente geral do Oakland Athletics (também conhecido como A’s), Beane tinha autonomia sobre quem entrava e quem saia do time, mas não sobre quem jogava, essa era uma decisão do técnico (Art Howe), que discordava totalmente das contratações de Beane. Howe não deixava que os últimos jogadores contratados por Beane jogassem, especialmente o jogador lesionado que estava trocando de posição. Após 7 derrotas consecutivas, Beane negocia a única estrela do time (Carlos Penã) para que os jogadores por ele escolhido joguem, sem opção Howe trabalha com o time que tem. Surpreendentemente o time melhora, alcançando a marca histórica de 20 jogos ganhos consecutivamente em 2002. O técnico é enaltecido pela mídia, que não sabe quão cabeça dura ele foi para aceitar um time sem estrelas.

Os A’s não foram campeões naquele ano, afinal de contas não tinham time para ganhar, a mídia esportiva criticou os critérios estatísticos adotados por Beane, mas a semente estava plantada. Na situação em que os A’s iniciaram, com orçamento apertado, sem estrelas, eles terminaram bem a temporada, e atingiram excelentes resultados, muito melhores se não tivessem tentando nada diferente.

Como o próprio Beane explicava para o time é um processo, ou seja, deve ser sempre aprimorado.

Traduzindo isso para a realidade empresarial, as escolhas de funcionários são feitas da mesma forma que o baseball tradicional, sem critérios claros e definidos, tem lá na descrição da vaga o que se espera não do profissional que será contratado, mas do profissional que ocupava aquela vaga.

Alguém parou para pensar no que realmente se espera daquela vaga? Se você tem uma vaga de motorista, a pessoa precisa estar habilitada, sem infrações graves no trânsito, mas se você contrata um gerente de compras, para uma empresa que não tem cultura de compras centralizadas, não adianta contratar uma pessoa com as mesmas características da pessoa que estava antes e entregou o cargo. Você precisa contratar alguém que consiga implementar a mudança de cultura (caso você não tenha um Escritório de Processos para ajuda-lo). Implementar a mudança de cultura é infinitamente mais prioritário do que compras em si, para isso o novo gerente contrata uma pessoa para auxilia-lo, se for o caso.

Por favor, se seu candidato tiver mulher feia ou ele for feio, não é motivo para rejeita-lo. A beleza está nos olhos de quem vê. Você precisa contratar com critérios claros, focado em resultados não puramente em sentimentos.

Outra questão que observei no filme, o Beane foi bem autoritário (eu quero assim, vai ser assim), ele poderia ter tentado convencer a equipe técnica. Embora eu concorde que muitas vezes o que faz total sentido para nós, não faz sentido algum para os demais. E em toda sociedade existe a questão dos egos, aceitar novas ideias é sempre mais difícil para quem se apegar demasiadamente ao tradicional.

Mas eu acredito que com bons argumentos as pessoas são convencidas.


Uma lição que tiro do filme é que não basta pensar fora da caixa, é preciso convencer as pessoas de que o que você pensou fora da caixa pode ser feito dentro da caixa. «

domingo, 24 de maio de 2015

Desabafo de Cidadã

Os professores estão em greve há 2 meses, e pouca gente está preocupada com isso. Eu não estudo na rede pública de ensino, nem tenho filhos na escola, mas essa greve me preocupa por vários fatores. Ela não está sendo muito noticiada pela imprensa, as reivindicações dos professores apesar de legítimas estão sendo ignoradas. Eles denunciam problemas de segurança, infraestrutura, salas de aula com mais de 40 alunos (em um curso de alfabetização de jovens e adultos foram matriculados para uma mesma sala 102 alunos), além da falta de condições para o aprimoramento profissional do professor. Isso sem falar da questão salarial.

Tudo isso é muito grave, senão agora, em um futuro próximo (5 anos aproximadamente) vai afetar drasticamente a sociedade. Essa perda até agora de 2 meses no ensino que já está capenga, não será recuperada em aulas de reforço ou extensão do ano escolar. Quando eu estava na escola, e havia greves longas, os professores eram obrigados a cortar matérias mesmo com extensão do ano escolar, porque tanto os alunos como os professores perderam o fio da meada, é preciso fazer revisão das matérias para retomar o ritmo.

Quando esses alunos entrarem no mercado de trabalho, sem saber escrever direito ou calcular, toda a sociedade será de alguma maneira lesada. Outra coisa é o descaso com que “A Pátria Educadora” está tratando seus filhos. Não estou colocando mais essa na conta da presidenta, o problema está nos estados, ou no sistema como um todo do país que divide responsabilidades, e dá subterfúgios para negar as crises que o país passa.

Sim, temos mais do que uma crise. Crise de energia, crise hídrica, crise educacional, crise de governança pública... e assim vai. Negar essas crises e agir como se nada estivesse acontecendo, não resolve nada. Criticar também não. O que podemos fazer como sociedade é manifestar nossa desaprovação e anotar no caderninho quem está deixando de fazer o quê. O tempo entre as eleições é de 4 anos, no decorrer dele muita coisa fica esquecida, é uma atitude cidadã anotar e fiscalizar aqueles em que votou para ver se estão fazendo o que prometeram. Mesmo que o seu candidato escolhido não tenha ganhado as eleições, seu trabalho não termina, quem quer que seja que foi eleito deve trabalhar pela sociedade e você faz parte dela, portanto tem todo o direito de exigir seus direitos.

Prometeram-nos uma Pátria Educadora, de todas as crises pelo menos a educacional deveria ser melhor tratada, mesmo que o governo federal não consiga agir diretamente nos estados, acho que cabia à presidente chamar todos os governadores para conversar e cobrar eficiência, imagino que há um repasse de verbas aos estados para a educação, cobrá-los do que está sendo feito e os resultados esperados, é perfeitamente válido.

Não tolero discursos de partidos apontando o dedo um para o outro, quem quer fazer algo faz, dizer “eu te disse” além de irritante é contraproducente.

O que eu como cidadã espero? Que a base governante trabalhe para o país crescer e que a base de oposição fiscalize, apoiando e rejeitando leis de acordo com o interesse POPULAR. Medir forças com o governo e depois dizer “eu avisei” é canalhice. Veja bem, não estou sendo partidária, apenas quero que o interesse geral da nação seja preservado.

A classe política precisa entender que professor, bem como todos os outros trabalhadores, merecem respeito. Se a reivindicações dos professores é abusiva, deixe isso claro, se há problema de orçamento, faça uma proposta a longo prazo de melhorias, e sempre CUMPRA o prometido. Se não acordo de longo prazo, pois as necessidades da categoria vêm se acumulando durante anos, engole o orgulho e pede ajuda à tal Pátria Educadora, pois o governador zela pelos interesses do estado, e não pessoal ou partidário.

Candidato que faz campanha dizendo que governa melhor com candidatos do mesmo partido, perde o meu voto imediatamente, pois política democrática é multipartidária, e não deveriam ser os interesses de um partido que norteiam as decisões e sim da população que votou.

É por essas e outras que eu sou a favor das mudanças eleitorais em que serão eleitos os candidatos mais votados e ponto. Isso acaba com a panaceia dos partidos que botam o terror como facções criminosas, em mensalões para aprovar leis, ou loteamento dos ministérios.
Além disso, não quero votar em um candidato e ele levar para o governo outros que não passaram por minha aprovação.

E sabe o que é pior? Ouvir o presidente de um partido dizer que se o fulano X ou Y do partido dele for condenado será expulso do partido. Partido deve sim monitorar seus membros e se houver fraude comprovada, o partido deveria até indenizar a sociedade. Se isso acontecesse nenhum partido iria esperar um escândalo estourar, para depois da comprovação expulsar o membro que claramente alimentou bem o partido com suas fraudes (volta e meia tem um tesoureiro de partido envolvido). Os partidos seriam mais exigentes com quem eles aceitam, e fiscalizariam as ações de seus membros.

Se os partidos não agem como partidos, mas como facções criminosas, sou totalmente a favor de enfraquecê-los, como dizem os cientistas políticos de plantão.

Depois da ditadura os partidos tiveram anos para aprenderem a se comportar e se isso não aconteceu até agora, não é mantendo esse sistema de votação que eles vão aprender, contrariando os cientistas políticos eu sou a favor de que sejam eleitos os candidatos mais votados. No fim das contas votamos em pessoas e não em partidos.

Estamos sem professor. Desculpe-nos pelo transtorno.
Voltando aos professores, a crise educacional já se arrasta há muito tempo. Eu me lembro muito bem da minha professora de matemática me dando um conselho: “escolha qualquer profissão, menos professora”. Ela me disse isso porque eu adorava matemática e gostava de ensinar aos colegas. Ela temia que iludida com meu fascínio pela matemática eu vivesse a vida difícil de um professor.  Quantos possíveis professores morreram por conselhos como este? Quantos restarão no futuro, se continuarmos tratando nossos professores com descaso?


Sem professores não se formam os outros profissionais, portanto não é um problema apenas do governo, é um problema da sociedade como um todo. «

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Processos na Nuvem

Os processos de uma empresa representam o modo como ela produz seus resultados.

Tais resultados para serem atingidos contam com métodos e tecnologias cada vez mais modernos, portanto não é novidade que os processos foram parar na nuvem virtual e lidam com o desafio de consolidar um grande número de informações.

Os processos de uma empresa não rodam mais somente em servidores internos, eles rodam também em cloud servers (servidores na nuvem), o que permite maior mobilidade para os processos que podem ser executados a partir de qualquer lugar ou smart device (dispositivo inteligente).

Como os processos são como a receita secreta da empresa para atingir seu sucesso, há uma preocupação crescente com a segurança da nuvem.

Da mesma forma que seus processos são facilmente executados de qualquer parte do planeta com qualquer smart device, eles também podem ser atacados por hackers que encontram portas inexploradas de acesso.

Cloud servers, big data, smart devices, fornecem um mundo de possibilidades, e como, para muitas empresas, eles começaram a ser explorados há pouco tempo, eles possuem vulnerabilidades ainda não dominadas pelos profissionais que lidam com essas implementações.

Em toda parte do mundo, os profissionais da Tecnologia da Informação são alucinados por novas tecnologia, e tão logo é lançada uma tendência, o imediatismo natural deles já quer experimentar e colocar no ar. Existe uma certa disputa de egos, para estarem na vanguarda.

Os gestores de negócio, sem muita familiaridade com a tecnologia, acabam embarcando nessa onda e bancam as novidades.

Mas antes de se lançarem na nova onda, ambos (TI e Negócios) deveriam consultar seu Escritório de Processos para ponderar, o quanto de fato a nova tecnologia é importante para o negócio, mediar a dosagem e os passos que devem ser dados.

Onde foi que errei? privacidade x privacidade na nuvem

Tecnologia é uma forma eficiente de alavancar os negócios, mas na dose errada ou aplicada de forma inconsequente pode representar um desastre.

Considero que cabe ao Escritório de Processos estar antenado com as novas tecnologias, para ser capaz de ponderar sobre seu uso na empresa. A TI não tem que decidir tudo sobre tecnologia sozinha.

A TI pode e deve indicar as melhores tecnologias para potencializar o negócio, mas sua escolha e aplicação deve seguir alguns requisitos definidos em conjunto com a gestão de negócio. Garante-se, desta forma, que a empresa não dará nenhum passo maior do que suas pernas, ou sem analisar os riscos envolvidos. «

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Xô, bagunça!

Você já reparou como um profissional organizado é mais eficiente?

Isso acontece porque o profissional desorganizado perde mais tempo tentando encontrar arquivos, e-mails e se atualizando sobre as notícias da empresa. Ele, inclusive, perde e-mails, compromissos e prazos. Em suma, não tem uma relação muito saudável com o relógio, vive correndo atrás do tempo perdido, mas o grande vilão é mesmo a falta de organização.

O que sua mesa de trabalho revela?


Pilhas de papéis e livros espalhados, revelam falta de organização. Evite empilhar coisas, organize seus papéis em pastas.

Muitos bibelôs, elementos infantis e muitas plantas revelam uma personalidade sensível, confundida com imaturidade, o que lhe deixa fora do rol das promoções. Escolha só um objeto.

Porta retrato com fotos de cunho muito pessoal, inclusive de turmas em baladas, revela exibicionismo, pessoa que só pensa em diversão. Seja discreto, prefira fotos da família e dos colegas de trabalho em situações mais comedidas.

Mesa vazia, revela que você não tem vínculos profundos, não vai permanecer no emprego ou está sempre de férias. Tenha pelo menos um porta-trecos e uma pasta de arquivos. 

Como se instaura a desordem?


Tudo começa quando você guarda coisas acreditando que será útil mais tarde, por questões sentimentais, por não querer perder tempo selecionando a utilidade daquilo, ou, ainda, porque gastou muito dinheiro ao comprá-lo. Muitas vezes cometemos erro em comprar algo e nos dói termos que nos desfazer daquilo. Facilmente nos tornamos acumuladores de coisas e levamos isso também para nossa vida profissional.

Mesas cheias de bibelôs, gavetas atulhadas de pastas e papéis, porta canetas lotado de canetas, muitas nem escrevem. Caixa de e-mails abarrotada como e-mails não lidos, ou perdidos em pastas que nunca mais serão acessadas. Agenda eletrônica com compromissos que se sobrepõem com frequência. Reuniões não planejadas que brotam do nada.

Você se reconhece em alguma dessas situações? 

Por que nos apegamos às coisas?

Desapegar-se de uma de suas posses afeta a mesma área do seu cérebro que trata da dor física, como quando você corta o dedo com papel ou toma um gole de café muito quente. Portanto quanto maior for seu apego emocional ou financeiro ao objeto, mais vai lhe doer desapegar-se dele.

Quando se trata de algo físico, apenas tocá-lo faz com que você se sinta mais apegado a ele. Pesquisas revelam que quanto mais se toca um objeto, mais valor damos a ele.

Algumas lojas exploram o efeito do toque em sua psicologia, se você já foi a uma Apple Store deve ter percebido como os produtos estão expostos, todos permitem que você toque, interaja e brinque com eles. Comprando ou não algum dos produtos, você sai da loja com a necessidade de tê-los, mesmo que nunca tenha tido interesse antes. Essa necessidade não nasceu por conta da genialidade do produto, mas por você ter passado algum tempo com o produto em suas mãos, sentido como se ele fosse seu.

Na verdade, a Apple não inovou nesse sentido, grandes lojas de brinquedos, permitem que as crianças brinquem com alguns brinquedos dentro da loja, quem tem filho sabe o que isso significa. Grandes livrarias, disponibilizam um espaço confortável para que você leia os livros dentro da loja, difícil sair dessas lojas sem comprar algo.

Mas em uma Apple Store tudo é pensado para maximizar o efeito psicológico de dar ao cliente a sensação de ser o dono daqueles produtos, as telas ligeiramente inclinadas para incentivar os clientes a ajustá-las ao seu ângulo de visão ideal, praticamente os convida para pelo menos um toque no produto. Definitivamente, a experiência de propriedade é mais importante do que a venda, faz com que o cliente vá para casa com uma necessidade que ele não sentia antes: ter aquele produto.

Impacto da desordem no nosso cérebro

Seja no seu armário ou na mesa do escritório, as coisas em excesso têm um impacto negativo na sua capacidade de se concentrar e processar informações. Mesmo que você seja organizado, se trabalhar em um ambiente desorganizado, a desordem física ao seu redor vai tirar sua atenção, diminuindo seu desempenho, aumentando seu estresse e prejudicando sua capacidade de pensar criativamente.

O seu computador também pode ser um foco de desordem, com arquivos desorganizados, com as notificações das redes sociais pipocando na sua tela e competindo com sua atenção. É uma forma digital de desordem.

Se ao realizar uma tarefa você faz pausas constantes para checar uma notificação de uma de suas redes sociais, e-mail ou de uma mensagem de celular, você não tem chances de se entregar à experiência criativa do seu trabalho, pois não filtra as informações e alterna rapidamente entre as tarefas sem concluí-las, ou seja, perde o fio da meada. 

Como acabar com a bagunça?

A saída é a organização.

O conceito de organização é diferente de arrumação, ao arrumar uma pilha de papéis, por exemplo, você coloca uma folha sobre a outra, dá umas batidinhas dos lados para garantir o alinhamento das folhas, mas continua tudo desorganizado. Enquanto organizar esta mesma pilha de papéis significa identificar o que é útil e o que não é.

Tudo que não é útil é descartado.

O que é útil é separado por categorias, por meio de etiquetas ou pastas, e voillà: sempre que precisar encontrar um determinado papel basta se orientar pela categorização criada.

As pastas até podem conter papéis que não estão perfeitamente alinhados uns com os outros, mas você encontra o que precisa sem enlouquecer. Praticidade é tudo! 

Ciência é o conhecimento organizado. Sabedoria é vida organizada. - Immanuel Kant


Não há problema algum em você manter alguns bibelôs em sua mesa de trabalho, desde que eles não limitem seu espaço de trabalho, nem invadam o espaço de trabalho de seus colegas.

Não há porque você espalhar a família inteira de minions pela sua mesa, bastam dois estrategicamente posicionados.

Tenha um espaço onde se sinta à vontade e livre para criar. 

Dicas de organização

Organização da Mesa de Trabalho

  • Tenha uma pasta de arquivos e um porta trecos, onde devem ficar as canetas, lápis, tesoura, bloco de notas, etc..
  • As lembranças pessoais devem ser mantidas no mínimo.
  • Limpe sua mesa no início e no fim do dia.
  • Limpe mensalmente suas gavetas e libere espaço.
  • Mantenha itens essenciais sobre a mesa (computador, telefone, porta treco, calendário).
  • Tenha uma lista mestra de tarefas, assim você não esquece nada que precisa concluir no dia.
  • Mantenha uma gaveta separada para papelada pessoal.
  • Crie um sistema de categoria, como cores, para organizar suas pastas. 
  • No final de cada projeto ou ciclo de trabalho, organize documentos e arquivos para armazená-los.

O difícil é começar, mas assim que se acostumar com a organização de sua mesa de trabalho, sentirá os benefícios na sua vida profissional. «