Algumas empresas utilizam técnicas similares para a questão da Qualidade, adotam discursos, até investem em cursos, contratam pessoas e passam a vender aos clientes uma qualidade que ainda não existe.
Conheci executivos que nos seus discursos soltam muitas palavras sobre qualidade, e até convencem que ela é a preocupação principal da empresa, mas na realidade são discursos sem base real.
Esse efeito placebo nas empresas não é tão bom quanto os apresentados em pacientes que utilizaram pílulas de açúcar e se sentem curados, pois esse discurso sem base engana colaboradores e clientes até certo tempo, depois a verdade aflora.
Todos nós sabemos que nenhum ser humano, nem mesmo um enganador convicto, gosta da sensação de ser enganado.
O contrário do efeito placebo é o efeito nocebo, onde o paciente piora com a administração da medicação inerte ao invés de melhorar.
Eu percebo que as empresas que enveredam pelo caminho de fingir interesse pela qualidade experimentam os dois efeitos. Mas o pior efeito é no bolso, querendo ou não mesmo para encenar que existe qualidade em uma empresa, monta-se o circo, e no final não atinge objetivo nenhum, perde-se credibilidade com o cliente e até o respeito dos concorrentes.
O contrário do efeito placebo é o efeito nocebo, onde o paciente piora com a administração da medicação inerte ao invés de melhorar.
Ao passo que se tivessem investido em qualidade de verdade, os gastos poderiam ser mais altos, mas estariam ganhando clientes ao invés de perdê-los. «
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