segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Equipes produtivas conversam

As melhores equipes com que trabalhei apresentavam sinergia, conquistada puramente pelo diálogo.

Uma das equipes que liderei sofria uma pressão por resultados, interna e externa, muito elevada, e eu abria um espaço de 30 minutos na nossa agenda, no final do dia, para conversarmos sobre nossos desafios. O grau de descontração era tão grande que outras pessoas de outras áreas passaram a aderir ao nosso momento de descontração.

Acho que muita gente já passou por isso, tenta contar como foi sua rotina de trabalho em casa, e ela parece tão desinteressante ou enfadonha para quem está ouvindo que você fica frustrado, sentindo que seu trabalho é o mais chato do mundo, quando muitas vezes não é. Entretanto, algo fica entalado na garganta.

Era exatamente por isso que esses momentos de descontração eram tão bem-vindos e pessoas de outras áreas vinham participar deles.

Muitos líderes não vêem essa técnica com bons olhos, preferem equipes mudas que não se comunicam. Por falar nisso, eu tenho uma novidade para o líder que pensa assim, se notar que sua equipe não se comunica, saiba que está praticamente sentado em um barril de pólvora, e você mesmo é quem acende o pavio.

Seus colaboradores precisam conversar.
A comunicação da sua equipe faz com que ela tenha sinergia, renove suas forças para o trabalho que precisa ser realizado. Falar sobre assuntos diversos e assuntos do trabalho, deflagra a criatividade, mas como tudo na vida existe uma linha tênue entre a comunicação positiva e a negativa.

Use sempre o bom senso para notar e incentivar a comunicação positiva.

É a comunicação positiva que ajudará sua equipe a se entrosar de maneira profunda, de modo a construir algo em grupo, em vez de competir por brilho individual. «

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Seleção de candidatos

Quem define a política de Recursos Humanos (RH) de sua empresa?
A resposta imediata a essa pergunta é a direção da empresa, mas na prática ela pensa que define, caso não mantenha controles sobre o RH.

Acredite-me, pouquíssimas empresas possuem indicadores precisos de seu RH. Poucas empresas sentem a necessidade de tê-los. O que infelizmente é um erro que representa perdas sensíveis de talentos nas empresas, as quais nem sempre são percebidas pela falta de números.

Nos Estados Unidos, um engenheiro elétrico após ter sido piloto de combate no Corpo de Aviação do Exército na Segunda Guerra Mundial, buscou uma vaga anunciada no jornal, em uma empresa aeroespacial, ele foi ao Departamento Pessoal da empresa, preencheu uma longa ficha e no item religião, preencheu que era judeu.

O gerente de Pessoal disse ao homem que era política da empresa não contratarem judeus, na época não existiam leis contra a discriminação. Ao sair do escritório, o candidato esbarrou com um dos executivos da empresa, eles se reconheceram, foram colegas de faculdade de engenharia.

Na conversa o executivo, que era o vice-presidente da empresa descobriu que apesar do excelente profissional que era seu colega, à sua revelia o gerente de Pessoal mantinha suas próprias políticas de contratação bem diferentes das que a empresa pretendia. Antes desse candidato muitos outros judeus tinham sido rejeitados pela empresa.

Portanto, a menos que se definam claramente suas políticas de RH e mantenha controle sobre elas, saiba que excelentes profissionais bateram à sua porta e foram rejeitados por critérios infundados do RH de sua empresa.

Algumas análises nos indicadores podem demonstrar isso, como o baixo nível de permanência dos novos contratados.

Uma empresa aplicava testes lógicos em suas seleções de candidatos, escolhendo apenas aqueles com os resultados mais elevados para uma determinada ocupação. Entretanto, notou-se que os recém-contratados não permaneciam muito tempo na empresa, ao determinarem os motivos passaram a contratar os candidatos que atingiam os níveis médios dos testes. Como resultado notou-se que tanto a produtividade quanto a permanência dos profissionais aumentaram.

Se você ainda tem dúvidas se deve ou não monitorar o desempenho do seu RH, saiba que a alma da sua empresa está nas pessoas que trabalham nela. Por mais tecnologias que sua empresa utilize, ainda são as pessoas que fazem a diferença.

O RH seleciona seus colaboradores, mas quem seleciona seu RH?
O RH não é o vilão na estória, por mais que ele tenha critérios na seleção de candidatos equivocados, ainda é o gestor quem contrata, o RH parece ser o vilão somente porque não tem números que comprovem sua eficiência, portanto os indicadores no RH são importantes em vários aspectos. «

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Como melhorar os processos

Em um processo podemos definir quem faz o quê e quando, como a informação flui e muitos outros detalhes. Mas logo que se inicia esse processo, muitas coisas mudam. As pessoas se deslocam, novas tarefas e mudanças ocorrem, e no final não é fácil compreender o que está acontecendo, a forma de executar, controlar e gerir as mudanças neste processo.


Dicas para implementação de melhorias nos processos:

Definição de processos limpos
Os processos devem ser modulares, simples e mutáveis.

Simplificação da interface do usuário
Toda complexidade deve ser removida dos processos. O que os usuários dos processos realmente precisam é de uma lista de tarefas a executar diariamente e uma lista de tarefas de acompanhamento. Temos de utilizar maciçamente alternativas de comunicações móveis e outras ferramentas de colaboração e permitir que os usuários as usem para o acompanhamento dos processos. A tecnologia é sempre um aliado bem-vindo.

Flexibilidade e Mudança
As mudanças ocorrem rapidamente, assim como a vida, os processos organizacionais são muito dinâmicos. Portanto, o processo de execução deve permitir gerir essas mudanças. Deve ser fácil de fazer por etapas, permitir que se volte a ele para atribuir pessoas, alterar ou cancelar tarefas e, ainda, permitir alterar o próprio processo.


Da próxima vez que você for procurado para conversar sobre melhorias nos processos, a última coisa que você deve pensar é em formulários. Eles são importantes, mas não é neles que as melhorias nascem.

O processo ideal é menos formal e mais útil.
O principal problema dos profissionais que trabalham com processos de negócio é não enxergar as pessoas envolvidas nos processos, e burocratizarem os processos com formulários muitas vezes incompreensíveis para os envolvidos nos processos.

Seja simples, porém eficiente e eficaz! «