quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Diferença entre prevenção e reação à riscos

Em qualquer situação ideal os riscos potenciais deveriam ser identificados, suas probabilidades e impactos avaliados e até classificados quanto a sua importância. Assim seria possível estabelecer um plano para administrá-los, conseqüentemente alguns riscos seriam evitados. É bom lembrar que nem todos os riscos podem ser realmente evitados, portanto seria necessário também um plano de contingência, que permitiria responder de modo controlado e efetivo a ocorrência de um acidente ou incidente.

Em uma situação real, poucas empresas prestam atenção aos riscos embutidos em seus negócios, desde que não sejam legalmente solicitadas, como as questões de prevenção de incêndio exigidas pelos Bombeiros.

Temos a tendência de esperar que tudo corra bem, por isso quando um acidente ou incidente ocorre parece que nunca estamos preparados para eles, e causam transtornos muito incômodos.

Um risco contém duas características que nos fazem quase que ignorá-los e nos amaldiçoar quando ocorrem: a incerteza e a perda. A incerteza porque um risco pode ou não ocorrer; e a perda porque quando o risco torna-se real as conseqüências indesejadas trazem prejuízos.

Como os riscos são os mais variados possíveis, quando falamos em análise de riscos, temos que analisar essas características (nível de incerteza e grau de perda), através de probabilidade e impacto, para definirmos quais os riscos realmente será gerenciado para minimizar seu impacto se ocorrerem. Ou seja, se o risco tiver uma probabilidade muito pequena de ocorrer ou tiver um impacto nulo, provavelmente não precisará ser gerenciado.

O simples fato de se admitir que exista um risco, leva aos administradores a pensarem em formas para eliminá-los ou minimizar seus impactos, além do fato de sair mais barato prevenir do que reagir à concretização de um risco.

A prevenção de riscos custa menos do que reagir a eles.

Em uma situação bem conhecida por todos: manter extintores de incêndio com as validades correntes, portas corta-fogo, profissionais treinados para orientar os colegas, saídas de emergência desobstruídas e cuidados com as questões elétricas e de armazenamento de material inflamável; custa às empresas uma soma de dinheiro, que se comparada ao prejuízo que teriam se realmente ocorresse um incêndio no local de trabalho é infinitamente menor do que a soma que cobriria o prejuízo.

Portanto, não é administrativamente aceitável não se ter preocupações com os riscos em contratos, projetos, produção ou prestação de serviços. Qualquer incidente ou acidente nessas situações também representam prejuízos, e muitos deles poderiam ser evitados com um trabalho de análise sobre eles. Claro que só analisar não é o bastante; é preciso atenuar, monitorar e gerir os riscos. «

Um comentário :

  1. Gostei do artigo.
    Eu sou voluntário e desenvolvo um programa chamado Prevencao onde ministro treinamento gratuito para que as pessoas conheçam o básico sobre o fogo, os métodos de extinção de incêndio e a utilização de extintores de incêndio em Maceió-AL.


    http://prevencao.voluntariado.vilabol.uol.com.br

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