Mostrando postagens com marcador sonho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sonho. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Eu ainda tenho um sonho

Ao longo da história muitos homens e mulheres se levantaram para dizer: “eu não concordo”.

De certa forma, eles até chacoalharam as coisas, mas a mudança sempre foi lenta, porque nem todas as pessoas se engajam nela. Elas preferem dizer: “Legal, tem alguém falando sobre isso” e cruzam os braços à espera do que vai acontecer. Elas só agem quando são atingidas.

Em 1940, em “O Grande Ditador”, Charles Chaplin fez um discurso, que se fosse levado à sério teria abolido qualquer forma de ditadura no mundo, entretanto, após quase 75 anos, os ditadores e seus regimes insanos continuam surgindo e espalhando o aniquilamento dos direitos civis das pessoas em toda parte do mundo.

Em 1963, Martin Luther King, em meio às perseguições racistas, conseguiu reunir em Washington, ao ar livre, um público de cerca de 250 mil pessoas, onde proferiu seu discurso: “Eu tenho um sonho”. Após quase 52 anos, pessoas não só nos Estados Unidos, mas no mundo todo continuam a ser condenadas à marginalidade, ao desrespeito dos seus direitos, à falta de oportunidades, à fome e até à morte, unicamente pela cor de suas peles.

 Somos cínicos ou o que?

Peço licença aos leitores, mas não vou utilizar o termo “afrodescendente” para me referir ao preconceito de cor de pele, porque eu sou uma afrodescendente, mas como minha pele é considerada “branca”, nunca sofri qualquer preconceito da sociedade em geral, com relação à minha cor de pele. Só pela minha condição de mulher.

Então, enquanto eu estiver falando do preconceito de cor de pele, vou me referir às pessoas que sofrem o preconceito como negras, termo que embora não defina quem elas são, define como as pessoas preconceituosas as veem e o motivo do preconceito.

Eu me orgulho de ter: 50% do meu sangue angolano, 25% índio e 25% português. É isso que me faz brasileira, batalhadora e pensadora livre. Se hoje eu falo mais de um idioma, tenho pós graduação e sou uma excelente profissional foi tudo esforço meu, e resultado da minha batalha pessoal, que trabalhei muito para pagar meus estudos.

Por muito tempo, eu ganhei o suficiente para pagar a faculdade, comprar os livros, comer de forma razoável e pagar a passagem de ônibus, deixando qualquer tipo de vaidade de lado (não cabia no bolso). E não pense você que não rolou bullying, rolou e muito, vocês não sabem como as “patricinhas” são monstruosas quando percebem que a menina mal vestida tira boas notas, sobretudo na área de Tecnologia da Informação onde poucas mulheres se destacam.

Trabalhei em uma empresa, que do cargo de analista para cima quase não se contratavam negros, o único contratado que vi, era alvo de brincadeiras diárias, vindas inclusive dos seus superiores. O bullying sempre vinha nessa embalagem de brincadeira, sempre o colocando como uma pessoa inferior, preguiçosa, pouco inteligente, malandra. Claro que o rapaz leva tudo na brincadeira, afinal ele tem contas para pagar. Além disso, em outras empresas o clima não seria tão diferente. Esse tipo de assédio moral que acontece no mundo profissional dificilmente é relatado, quem denuncia fica marginalizado pelas empresas que se protegem.

Sabe aquele contato que o RH de uma empresa faz com o RH da outra, quando se checam os “antecedentes trabalhistas”, ninguém diz: "fulano foi um ótimo profissional, cumpridor de suas obrigações e responsável". Eles dizem, "fulano denunciou o chefe por assédio moral". E, a empresa contratante ao invés de perceber ali um profissional digno que luta por seus direitos, vê nele um problema. 
Seria telhado de vidro?

Se a empresa coíbe e trata com fervor as manifestações de assédio, de qualquer natureza, no seu ambiente, nada tem a temer. Na verdade este novo funcionário é um exemplo do que ela defende: integridade.

Na minha opinião, nenhuma empresa deveria ligar para a outra para saber dos “antecedentes trabalhistas”, o histórico do trabalhador deveria ficar registrado em algum departamento da justiça do trabalho ou sindicato trabalhista, onde a empresa da qual ele saiu pode registrar as atitudes comportamentais do trabalhador atestadas por um mediador isento, na homologação trabalhista. Dessa forma, não haveria perseguições às vítimas de assédio. Por outro lado, o trabalhador que roubou e fraudou fica exposto. Exposição que quase não aparece na checagem realizada pelos RHs atualmente, o fraudador encontra meios de ludibriá-los.

Eu ainda tenho um sonho, que se equilibra nas minhas convicções.

Eu ainda tenho o sonho de trabalhar e ajudar a construir uma empresa que valorize o “ser humano”, seja ele homem ou mulher, onde sua cor de pele, crença e sexualidade não sejam limitantes.

Uma empresa sustentável econômica e socialmente, que além de prover serviços e/ou produtos de qualidade a preço justo e confiável aos seus clientes, também provenha exemplos e incentive a cidadania e o caráter positivo dos seus funcionários.

O nosso futuro não depende somente de elegermos bons governantes e cobrarmos nossos direitos, mas de cumprirmos nossos deveres sociais, e boa parte disso pertence às empresas bem constituídas, onde as pessoas sonham em trabalhar. «

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O que você quer ser quando crescer?

Já perguntou para uma criança o que ela quer ser quando crescer? Você se lembra o que respondeu quando você era criança? 

Eu queria ser estilista, sempre gostei de desenhos e de fazer com que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas. No fim das contas, eu me tornei uma "estilista de negócios". Trilhei um caminho estranho, fui parar na área de Tecnologia da Informação, que enganosamente parecia fora do contexto, mas na era da comunicação, que vivemos hoje, torna-se impossível separar a tecnologia e o marketing dos negócios. A tecnologia é a agulha, linha e tesoura dos estilistas de negócio e o marketing a passarela e a vitrine.

Voltemos a você. O que é mesmo que você queria ser? A resposta mais comum é herói. Entretanto, não temos tantos heróis na nossa sociedade quantos aqueles que afirmaram querer sê-los na infância. Será que nosso estereótipo de herói na vida adulta ficou tão danificado assim?

Você vai me dizer que sonhos de criança são bobagens. Pode até ser, mas poucas vezes na vida você teve tanta certeza de algo como naquela época.

Claro que nem sempre você se lembra do que dizia. Teste seu filho, veja como ele afirma com toda a certeza do mundo o que ele vai ser quando crescer aos 5 anos, espere ele completar 18 anos e refaça a pergunta. Ele vai lhe responder que ainda não está preparado para responder sobre isso, que você o está pressionando, que as coisas não podem ser assim, e ouve-se um estrondo no batente. Onde é que seu menino aprendeu a bater portas assim? Como ele perdeu toda aquela decisão da infância?

A resposta está em você mesmo. Você o encorajou ou transferiu seus medos e frustrações para ele? Tive uma colega de trabalho, cuja a filha de 10 anos queria ser dançarina, amava dançar, mas ela disse para a filha: “brinque de dançar mas não leve isso à sério, porque não dá dinheiro”.

Quem trabalha por dinheiro pode ser qualquer coisa, até traficante, mas nunca terá uma vida feliz, nem que nade em dinheiro.

Não devemos educar nossos filhos para pensar como nós, ou para seguir nossos passos, eles devem ser educados para tomar suas próprias decisões e arcarem com as responsabilidades de seus atos.

Eu não gostaria que um filho meu corresse para casa toda vez que cometesse uma idiotice para eu “dar um jeito” nas coisas para ele. Eu gostaria que ele tivesse discernimento para fazer boas escolhas, e se, por ventura tivesse problemas, fosse capaz de sair deles com honestidade e responsabilidade. Portanto, a educação dele seria nesses princípios, se ele quisesse ser um professor, mesmo que professores não ganhem bem, ele seria, mas ele seria ou tentaria ser o melhor professor, porque seria uma escolha dele. Não sou eu que vou passar os próximos anos produtivos naquela carreira, mas ele.

Fazer o que gosta, de forma honesta, pode não deixar ninguém milionário, mas sempre se é remunerado com mais do que dinheiro, se é remunerado com dignidade e reconhecimento.

Você está no caminho certo?


Quando eu estava na faculdade, tinha um aluno na turma com 60 anos, ele estava todo feliz, porque estava finalmente mudando de carreira para fazer o que gostava. Portanto, mesmo que você tenha se desviado do seu sonho de menino, por ter ouvido conselhos equivocados do seu pai, sua mãe, ou quem quer que lhe disse que era impossível seguir seu sonho. Ainda dá tempo para você ser o que estava programado a ser.

Puxa Krika, não dá! Eu queria ser astronauta, não entendo nada de astronomia e estou muito velho para me tornar um.

Se você tinha um sonho tão alto, deve se esforçar mais e ser digno das estrelas, comece a estudar astronomia, prepare-se fisicamente, acompanhe os projetos do governo, eles são tão imprevisíveis, que a presidenta pode criar um programa espacial de uma hora para outra e se você estiver preparado, pode ser sua chance, mas se não acontecer, terá alcançado algo admirável, quem sabe na busca do seu sonho de menino, você tenha criado uma escola de astronautas. E dela saia um astronauta que realmente vai fazer o passeio na lua. É mais do que você tem hoje.

Não fazer algo por causa dos obstáculos é só mais uma desculpa para não fazer. «

domingo, 10 de maio de 2009

Produza Resultados

O que eu sei é que todos nós queremos produzir resultados. Queremos algo. Se você não tem o que deseja na vida, jamais se sentirá feliz de verdade.

Negue isso se quiser. Brinque sobre isso para se sentir melhor. Pode fingir que o que deseja não é importante, mas isso não mudará o fato, seu desejo continua lá para ser lembrado todos os dias.

Somos insatisfeitos por natureza, você sempre dirá a si mesmo: “Ei, você poderia fazer melhor!”

Finalize um projeto, realize um sonho e no dia seguinte estará pronto para começar outro ainda mais audacioso.

Precisamos de projetos, sonhos, metas e objetivos como desculpas para realizar algo. Desafiamos a nós mesmos. Queremos produzir resultados.

Não paramos na descoberta do fogo ou na invenção da roda; fomos à Lua, mandamos mensagens ao espaço e brincamos com um acelerador de partículas.

Quanto mais resultados nós produzimos, mais desejamos produzir.

A partir dessa insaciabilidade, podemos criar qualquer coisa que desejamos, passamos por cima do esforço e do trabalho necessário.

Quantas quedas até criar a primeira bicicleta, quantas loucuras até o primeiro vôo.

Encontre seu meio para chegar onde deseja.Produza seus resultados, desafie-se com metas.  «