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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O que você quer ser quando crescer?

Já perguntou para uma criança o que ela quer ser quando crescer? Você se lembra o que respondeu quando você era criança? 

Eu queria ser estilista, sempre gostei de desenhos e de fazer com que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas. No fim das contas, eu me tornei uma "estilista de negócios". Trilhei um caminho estranho, fui parar na área de Tecnologia da Informação, que enganosamente parecia fora do contexto, mas na era da comunicação, que vivemos hoje, torna-se impossível separar a tecnologia e o marketing dos negócios. A tecnologia é a agulha, linha e tesoura dos estilistas de negócio e o marketing a passarela e a vitrine.

Voltemos a você. O que é mesmo que você queria ser? A resposta mais comum é herói. Entretanto, não temos tantos heróis na nossa sociedade quantos aqueles que afirmaram querer sê-los na infância. Será que nosso estereótipo de herói na vida adulta ficou tão danificado assim?

Você vai me dizer que sonhos de criança são bobagens. Pode até ser, mas poucas vezes na vida você teve tanta certeza de algo como naquela época.

Claro que nem sempre você se lembra do que dizia. Teste seu filho, veja como ele afirma com toda a certeza do mundo o que ele vai ser quando crescer aos 5 anos, espere ele completar 18 anos e refaça a pergunta. Ele vai lhe responder que ainda não está preparado para responder sobre isso, que você o está pressionando, que as coisas não podem ser assim, e ouve-se um estrondo no batente. Onde é que seu menino aprendeu a bater portas assim? Como ele perdeu toda aquela decisão da infância?

A resposta está em você mesmo. Você o encorajou ou transferiu seus medos e frustrações para ele? Tive uma colega de trabalho, cuja a filha de 10 anos queria ser dançarina, amava dançar, mas ela disse para a filha: “brinque de dançar mas não leve isso à sério, porque não dá dinheiro”.

Quem trabalha por dinheiro pode ser qualquer coisa, até traficante, mas nunca terá uma vida feliz, nem que nade em dinheiro.

Não devemos educar nossos filhos para pensar como nós, ou para seguir nossos passos, eles devem ser educados para tomar suas próprias decisões e arcarem com as responsabilidades de seus atos.

Eu não gostaria que um filho meu corresse para casa toda vez que cometesse uma idiotice para eu “dar um jeito” nas coisas para ele. Eu gostaria que ele tivesse discernimento para fazer boas escolhas, e se, por ventura tivesse problemas, fosse capaz de sair deles com honestidade e responsabilidade. Portanto, a educação dele seria nesses princípios, se ele quisesse ser um professor, mesmo que professores não ganhem bem, ele seria, mas ele seria ou tentaria ser o melhor professor, porque seria uma escolha dele. Não sou eu que vou passar os próximos anos produtivos naquela carreira, mas ele.

Fazer o que gosta, de forma honesta, pode não deixar ninguém milionário, mas sempre se é remunerado com mais do que dinheiro, se é remunerado com dignidade e reconhecimento.

Você está no caminho certo?


Quando eu estava na faculdade, tinha um aluno na turma com 60 anos, ele estava todo feliz, porque estava finalmente mudando de carreira para fazer o que gostava. Portanto, mesmo que você tenha se desviado do seu sonho de menino, por ter ouvido conselhos equivocados do seu pai, sua mãe, ou quem quer que lhe disse que era impossível seguir seu sonho. Ainda dá tempo para você ser o que estava programado a ser.

Puxa Krika, não dá! Eu queria ser astronauta, não entendo nada de astronomia e estou muito velho para me tornar um.

Se você tinha um sonho tão alto, deve se esforçar mais e ser digno das estrelas, comece a estudar astronomia, prepare-se fisicamente, acompanhe os projetos do governo, eles são tão imprevisíveis, que a presidenta pode criar um programa espacial de uma hora para outra e se você estiver preparado, pode ser sua chance, mas se não acontecer, terá alcançado algo admirável, quem sabe na busca do seu sonho de menino, você tenha criado uma escola de astronautas. E dela saia um astronauta que realmente vai fazer o passeio na lua. É mais do que você tem hoje.

Não fazer algo por causa dos obstáculos é só mais uma desculpa para não fazer. «

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ou isto, ou aquilo... Decida-se!

Uma tomada de decisão nem sempre é tão simples, ela envolve a análise da situação e a escolha de uma opção considerada apropriada.

Aproveito para ressaltar que tomar uma decisão, não é o mesmo que resolver problemas, este último envolve uma solução, resposta ou conclusão, e nem sempre apresenta opções.

Voltando à análise da situação, devemos compreender que a palavra “análise” vem do grego “análysis”, que significa dissolução, decomposição, ou seja, separar o todo em suas partes.

Ao analisar uma situação complexa, precisamos examiná-la sempre passo-a-passo.

Para tomar uma decisão consciente é preciso definir seu objetivo, coletar informações relevantes, verificar a viabilidade das opções. Por viabilidade, entenda que as opções devem ser possíveis de serem realizadas. E, então, escolha a melhor opção, de acordo com seus valores pessoais e culturais.


Um líder precisa estar disposto a tomar decisões e conviver com seus resultados, sejam eles positivos ou negativos. Por isso mesmo, deve estar atento a suas decisões. «

segunda-feira, 14 de março de 2011

Leis de Newton na tomada de decisões


Você já reparou quantas decisões toma no seu dia-a-dia?

Levantar ou não levantar da cama quando o despertador toca? Que roupa vestir? O que colocar na pasta de trabalho? O que colocar na sacola de viagem? Ou levar somente a carteira? E assim você vai tomando decisões até que decide deitar-se para dormir novamente.

Na verdade, até omitir-se é uma decisão. Estranho! Quando você pensa que não está tomando uma decisão, eis que é a própria decisão!

Certo dia, cansada de ser insultada intelectualmente, decidi não assistir mais a banalidades da TV como os noticiários, novelas, programas de auditório e reality shows.

E sabe o que eu descobri? Que essas banalidades não me fizeram falta, e que quando a notícia é realmente importante ela vem até mim. Sem que eu fique frente à TV sendo horrorizada por catástrofes, crimes, terror ou por notícias fúteis e sem nenhum enriquecimento pessoal.

A imprensa televisiva, e até mesmo a jornalística, não dedica tempo para noticiar sobre pais que amam seus filhos, que harmonizam seus lares para que seus filhos cresçam saudáveis, conscientes e prontos a contribuir com o bem de todos; ela noticia sobre pais que matam seus filhos, filhos que matam seus pais; e, pior, fazem parecer que isso é o comum, que o mundo está perdido, e que não há mais esperança.

Muitas famílias jantam, assistindo tais noticiários e alimentando seus próprios filhos com esse tipo de terror coletivo.

Não estou dizendo que devemos alienar as crianças ou nós mesmos e esperar sempre o melhor, mas que aquele terror é um percentual muito pequeno, e que acontecem mais coisas boas do que ruins. Precisamos saber apenas como nos defender do que é ruim, sem trazê-lo para dentro de nossos lares.

Esse é apenas um exemplo de como uma decisão pode afetar nossas vidas, tanto de forma positiva como negativa, cabe a nós sustentarmos nossa decisão ou voltarmos atrás.

Claro que não podemos voltar atrás em toda decisão, e é exatamente por isso que toda decisão deve ser tomada de forma consciente e com um objetivo.

Já reparou que quando as pessoas tomam decisões alcoolizadas nem sempre acaba bem? Basta um deslize da sorte e pode se ganhar uma dor de cabeça para o resto da vida, se ainda tiver uma!

Se as decisões que tomamos no nosso cotidiano pessoal são tão importantes, por que as decisões sobre os negócios, na maioria das empresas, são tomadas sem a devida avaliação dos prós e contras? Algumas decisões podem levar uma empresa à falência ao longo do tempo. A mídia está repleta de exemplos de empresas de grande porte que tomaram decisões ruins e não se recuperaram.

A simples contratação de um colaborador pode desorganizar uma equipe ou até mesmo uma empresa, algumas pessoas têm o dom de corroer a sinergia de uma equipe, transformando um time coeso em um grupo de pessoas lutando pela sobrevivência individual, onde vale tudo até mesmo o canibalismo intelectual.

Portanto, a decisão de contratar, e, sobretudo, de quem contratar, deveria ter também o apoio da equipe.


Você provavelmente já ouviu falar das leis de Newton:

  • Primeira lei de Newton ou princípio da inércia: Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele.
  • Segunda lei de Newton ou princípio fundamental da dinâmica: A mudança de movimento é proporcional à força motora impressa, e é produzida na direção de linha reta na qual aquela força é impressa.
  • Terceira lei de Newton ou princípio da ação e reação: A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: ou as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em direções opostas.

As leis de Newton referem-se a princípios físicos, mas poderíamos aplicá-las na tomada de decisões:

  • No princípio da inércia, uma situação estagnada ou descontrolada pode ser forçada a mudar seu estado por uma decisão.
  • No princípio fundamental da dinâmica, a agilidade e energia com que a decisão é empregada determinam o rumo da mudança.
  • No princípio da ação e reação, cada reação é baseada em uma decisão tomada a partir de probabilidades, possibilidades e alternativas decorrentes da análise de uma ação.


Toda decisão é mais do que a simples escolha entre alternativas, é necessário prever seus efeitos futuros, considerando todos os reflexos possíveis que ela pode causar no momento atual e futuro.

Nem sempre a escolha se faz sobre a melhor alternativa, mas sobre aquela que melhor alcance o objetivo da decisão, que é sempre uma estratégia bem definida.
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domingo, 5 de abril de 2009

Reação em cadeia

O profissional que você é hoje começou a se formar no passado, e o profissional que você quer se tornar no futuro pode começar hoje.

Acho que você já deve ter ouvido de várias formas que a vida é feita de escolhas, portanto as relações que você cria pessoal ou profissionalmente, dependem delas. Quando falo em escolha, não falo apenas de escolher ganhar mais, ter mais poder, ser dono de coisas caras, mas de sentir-se bem com a escolha feita, e, principalmente, vivê-la sem ressentimentos.

É inevitável que a escolha traga alguns percalços, mas eles podem ser o seu saldo positivo no futuro.

Um episódio que aconteceu quando eu ainda fazia estágio na área de TI, determinou várias das minhas escolhas.

Tínhamos um treinamento, e a sala de treinamento estava trancada, um dos analistas perguntou: “Mas ninguém tem o backup da chave?”

Que backup é cópia de segurança eu sabia, mas não achei apropriado para ser usado ao se referir a um objeto físico, faz mais sentido para dados e software, naquele momento eu tomei a decisão que eu jamais seria um profissional que não soubesse me comunicar com o mundo exterior.
Existem muitos profissionais bons, mas que não sabem nada além daquele mundo em que vive, e nem sabem traduzir seus conhecimentos para as pessoas que desconhecem aquela realidade.

Hoje percebo que um profissional deve evitar certas atitudes que bloqueiam seu desenvolvimento. Muitos criam bloqueios profissionais, e não se interessam por nada que esteja além de sua área. Um profissional deve sempre buscar especializações dentro da sua área, mas o cruzamento com outras áreas traz um enriquecimento muito importante para o seu trabalho. Todos os profissionais que alcançam esse nível obtêm sucesso, pois descobrem novos nichos para sua carreira.

Outro bloqueio é o da imaginação, geralmente uma nova idéia ou novo produto não é perfeito na concepção, mas muitos profissionais olham para eles com um olhar de crítica, e logo os descartam. O que aconteceria se olhassem para o potencial ou para o que pode ser melhorado?

Toda idéia que é criticada, passa por um bloqueio emocional, faz com que seu idealizador se desmotive para novas idéias, cada vez mais as empresas pedem por inovação, querem em seu quadro de profissionais os mais capacitados, mas incentivam repressões e bloqueios, quando um líder não tem habilidades para extrair o melhor de seu pessoal.


O objetivo atual da empresa pode não comportar essa idéia nova, neste caso eu sugiro que tais idéias sejam armazenadas, algumas estão muito a frente do seu tempo, ou necessitam de uma lapidação. Todas as pessoas inovadoras possuem um leque de idéias, e não param na primeira. Alimente-as com a motivação adequada e vai se surpreender com o resultado.  «