quinta-feira, 23 de julho de 2009

A importância de visões diferentes para inovar

É natural do ser humano tratar todas as situações de forma simples, comparando-as como se fossem iguais, sem se preocupar com as diferenças, mas isso não quer dizer que é a melhor forma de tratá-las. Não é porque a grama do vizinho parece mais verde, que a grama dele é melhor do que a sua. Nem sempre ao utilizar o mesmo adubo a sua grama ficará mais verde e saudável.

Certamente sua empresa vai preferir investir em projetos que produzem maior retorno financeiro àqueles de potencial limitado, mas sem fazer uma análise dos vários cenários possíveis, ela pode estar descartando o projeto que poderia mudar o rumo do seu ramo de negócio, colocando-a muito a frente dos seus concorrentes.

Sua empresa também vai preferir projetos de menor risco, entretanto as empresas que saltaram para o sucesso calcularam alguns riscos nesse processo. Alguns projetos apresentam grandes riscos, mas também um potencial que faz valer a pena arriscar-se, mesmo porque alguns insucessos trazem a reboque um grande aprendizado, que pode representar inclusive a sobrevivência futura da empresa.

A sua empresa certamente vai preferir tomar decisões baseadas em estatísticas e indicadores, mas nem sempre ela tem todos os números ou medições tão apurados para que a melhor decisão seja tomada. Há sempre um ponto da estória que os números não contam, por esse motivo eu não vejo com bons olhos acreditar que softwares de gestão resolvem por si só os problemas e questões de gestão, ajudam como apoio, mas a decisão ainda depende do sentimento do gestor e da sua sincronia com seu mercado consumidor.

É sempre o homem que aperta o botão da máquina!
A sua empresa também vai preferir seguir a tendência de inovação dos concorrentes, porque investir na própria inovação significa assumir diferentes tipos de risco, confiar em tecnologias diferentes, aventurar-se pelo desconhecido e desafiador terreno da inovação ainda assusta a maioria das empresas.

Se perguntado aos executivos das empresas, se suas empresas querem crescer, inovar e prosperar, todos responderão com um efusivo “sim”, mas na hora de se comprometer com os projetos que levarão suas empresas a concretizarem o que tanto alardeiam em suas missões eles vão preferir o caminho seguro da “não-ação”, imitando a concorrência. O que nos faz voltar ao ponto inicial, onde a grama do vizinho parece ser mais verde. «

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