sexta-feira, 17 de julho de 2009

Modelagem de processo de negócio: Reengenharia

Anos 1990: Reengenharia do Processo de Negócio

No começo dos anos 1990, a reengenharia do processo de negócio fez sua aparição e começou a se destacar na comunidade empresarial. Enquanto o Gerenciamento da Qualidade Total (neste ponto enfrenta um declínio em sua popularidade), visando melhorar de forma incremental os processos de negócio, a reengenharia de processo de negócio exigiu mudanças radicais nos processos e seu desempenho.

Em 1993, Michael Hammer (professor americano de ciência da computação do MIT - Massachusetts Institute of Technology) e James Champy (CEO, consultor e autor bem sucedido) desenvolveram o conceito em seu livro “Reengenharia: revolucionando a empresa em função dos clientes, da concorrência e das grandes mudanças da gerência” título em português de “Re-engineering the Corporation: A Manifesto for Business Revolution” (1993).

Hammer e Champy declararam que o processo revolucionário, rápido e drástico era preferível ao evolutivo e incremental. Foi um sucesso enorme e as organizações e consultores abraçaram o conceito com fervor. A reengenharia da indústria cresceu e triunfou e então entrou em declínio.

No final dos anos 1990, a reengenharia do processo de negócio como uma proposta da organização toda tinha sido dramaticamente desaprovada. Provou ser demasiadamente prolixa para a maioria das organizações, conseqüentemente foi mal executada e deixada de lado como uma proposta da organização como um todo.

Na reengenharia a obsessão por redução de custos ignorou que as pessoas eram ativos das empresas.
Críticos chamaram essa metodologia de “nova vassoura”, porque ela varria completamente uma organização já estabelecida. Outras desaprovações foram que ela desumanizava e era mecânica, focando mais nas ações do que nas pessoas – em suma, outro nome para o taylorismo.

Crucialmente, ela é associada com os termos “entrega”, “reestruturação” e “downsizing” das organizações, considerando todos os termos juntos como eufemismos para dispensas.

Não era o que Hammer e Champy tinham previsto.

A proposta não era ruim, mas a forma como as empresas a usaram pensando apenas em reduzir custos, sem considerar os efeitos nas pessoas e no negócio foi inconseqüente. «

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