Uma boa decisão é tomada a partir de boas
informações e experiência para interpretá-las. E, sempre que possível, é
amparada por lições aprendidas em situações similares.
Saber ouvir, admitir quando se está
errado e mudar de ideia, também garante boas decisões.
Atualmente, com a aproximação global,
onde o que acontece nos mercados internacionais, interfere e direciona o
mercado local, os gestores cada vez mais são inundados por demandas que exigem decisões
mais rápidas e menos equivocadas.
Na mesma proporção, é cada vez mais
comum que um gestor seja abordado por um assunto, discutido em uma reunião ou
por e-mail, em que ele ainda não tomou uma decisão, seja no período de uma
semana, um mês ou meses.
Por qual motivo as tomadas de decisão
são postergadas até que uma pressão ocorra?
Para que os gestores tomem decisões eles
precisam se sentir apoiados, um clima de crítica e medo sufoca tanto a
criatividade como a capacidade de assumir riscos. Sem o clima adequado, os
gestores vão preferir o caminho, aparentemente, seguro, que minimiza os riscos de críticas, ou
seja, postergam a decisão ou deixam que alguém as tome por eles.
Por esse motivo, grande parte dos
gestores transferem as decisões para seus pares ou superiores. É quando um
departamento deixa de corresponder ao outro de forma eficiente, ou as decisões
táticas passam para a direção, que deveria estar se ocupando das decisões
estratégicas. A empresa perde sua capacidade de resposta às mudanças de
mercado. Um clima de desconfiança se estabelece, onde os gestores
gastam muito tempo tentando culpar uns aos outros ou se justificando, em vez de
se concentrarem no negócio.
Quando as decisões são tomadas nos
níveis corretos da empresa, o Conselho de Administração e o corpo diretivo
tomam as decisões estratégicas sobre os grandes investimentos e crescimento
futuro; os gestores tomam as decisões táticas sobre como o seu próprio
departamento pode contribuir com os objetivos globais de negócios; e, os demais
funcionários tomam as decisões sobre a condução de suas próprias tarefas,
respostas aos clientes e melhorias para prática de negócios.
Um clima, onde os gestores tomam decisões
sem hesitação, é estabelecido a partir de processos claros e objetivos, onde
todos reconhecem seus papéis e assumem suas responsabilidades.
Antes de mais nada, a empresa precisa
estar munida com informações de boa qualidade. Nada de dados mascarados ou que
permitam dupla interpretação.
Uma boa decisão é tomada quando se
identifica seu objetivo; coleta as informações e ideias sobre o assunto;
analisa-as, de forma a chegar a opções viáveis; caso estas opções não sejam suficientes, volta-se a coletar informações e ideias; senão, toma-se a decisão,
escolhendo a melhor opção ou solução; tomada a decisão, comunica-se os envolvidos e a
executa. Após a execução, apura-se o resultado, saber se a decisão tomada
produziu bons resultados, ou não, é uma lição aprendida para situações
similares no futuro, e, por fim, reporta-se o resultado, não há o que temer,
quando há transparência nas ações.
As habilidades de tomada de decisão dos
gestores podem ser treinadas, para que eles possam analisar as informações, levando
em conta o apetite de risco da empresa. «
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