segunda-feira, 25 de maio de 2009

Coaching: será a recuperação dos relacionamentos?

Por que a maioria dos casais antigos tinha mais sinergia do que os casais da nossa geração? Por que os profissionais do passado tinham mais comprometimento com as empresas em que trabalhavam?

Falar do passado é sempre complicado, pois falamos de coisas que vimos em fotografias, lemos ou ouvimos de relatos nostálgicos, daí tudo parece ser tão perfeito, quando nem sempre foi.

Mas mesmo em uma análise superficial posso dizer que a grande mudança está nos relacionamentos, sejam pessoais ou profissionais. No passado que antecedeu a geração dos meus pais, eles se baseavam em confiança, a maioria dos casais vivia em sinergia e os profissionais permaneciam por toda uma vida em uma empresa, simplesmente por confiarem.

Os papéis eram bem definidos, tão definidos que as pessoas sentiram-se oprimidas e romperam com eles.

Infelizmente nesse rompimento a confiança se perdeu. Quem atualmente em sã consciência fecha negócio sem um bom contrato? Até os casamentos podem ser feitos com contratos pré-nupciais.

As empresas na busca por inovação e criatividade, descobriram que quando seus colaboradores mantêm relações de confiança dentro da organização, eles se comprometem e contribuem de forma proativa.

É daí que se origina a preocupação com o coaching para executivos, tornou-se um modismo, então as empresas implementam, mas como já foi dito várias vezes tudo que é feito sem objetivo, torna-se vago e sem sentido.

Um coaching bem feito com o intuito de aproximar os objetivos pessoais do profissional com os objetivos da empresa, estreitando os laços de comprometimento e parceria; só é possível quando há, da empresa para o profissional, o respeito que estabelece a confiança necessária.

Confiança é o impulso de um relacionamento feliz.

A confiança dentro das organizações não será mais como no passado, onde um colaborador passava anos em uma mesma organização. E também não é lucrativo para a empresa um quadro de profissionais mercenários, prontos a abandonar o barco a qualquer aceno com notas de dinheiro.

Por isso as empresas saíram a procura de meios de mostrar que elas têm planos de longa parceria com seus colaboradores. E agora toda a empresa tem também a missão de estabelecer a confiança dentro e fora da organização. «

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