quarta-feira, 8 de abril de 2009

A maternidade nas empresas

Você acredita mesmo que trabalhar além das 8 horas diárias faz de você um profissional melhor?

Por mais que você goste das horas que passa do trabalho, não é a quantidade de horas que passa lá que são importantes, mas a qualidade.

Outro dia me choquei com a atitude de uma empresa relatada por uma amiga que está terminando a licença maternidade, ela me disse o seguinte:
“Krika, sempre fiz tudo o que a empresa me pedia, trabalhava aos domingos, ficava até mais tarde, era responsável por vários projetos. Agora está acabando minha licença maternidade e é comum os pediatras darem mais 15 dias de licença para amamentação. As empresas já estão acostumadas com isso! Então, falei com meu chefe sobre isso, ele ficou louco, disse que não podia aceitar, porque eu preciso começar um projeto que já está atrasado. Sinto-me injustiçada, pois sempre fiz o que pediram, agora que eu preciso de um suporte eles me negam.”
Como eu já disse em outros posts, a atitude dos líderes reflete para os liderados as atitudes da empresa, eles enxergam que a empresa é conivente com essas atitudes.

Logo se vê que ao líder faltou jogo de cintura para negociar, ela é um profissional que sempre contribuiu, eles atuam com serviços de TI, muitas empresas de TI podem trabalhar em esquema Mobile, ou seja, o profissional pode fazer por meio de uma conexão com a empresa alguns trabalhos de casa. O problema dela é apenas conciliar a amamentação com o trabalho, seus talentos profissionais continuam intactos.

Para isso o líder tem várias alternativas, desde montar um esquema provisório para que ela trabalhe remotamente, até uma redução de horas de trabalho, por um período pré-determinado.

É sabido que a forma de trabalho da mulher após a maternidade muda, e de forma positiva, ela fica mais ativa, mais determinada, menos prolixa, mais assertiva, mais focada em resultados imediatos, como ela quer ter tempo para o bebê, ela vai querer cumprir a hora de trabalho contratada (8 horas diárias), e será mais produtiva dentro desse período.


Empresas que pretendem ter essas mães mais voltadas para o lado profissional precisam dar amparos pessoais, por isso algumas criam creches dentro da empresa, onde a mãe pode visitar em determinados horários e amamentar o bebê, elas se sentem mais confortáveis e seguras, uma vez que a empresa cuida do seu bem mais precioso. 

Não há como ter um profissional mais dedicado do que esse! «

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