Você confiaria em um completo estranho que você nunca viu nem vai ver para ser seu sócio?
Pois esse é o sucesso por trás dos códigos abertos, são códigos construídos pela colaboração de pessoas de várias nacionalidades, credos e culturas, unidas pelo desafio de construir algo novo, que são distribuídos para downloads gratuitos por qualquer usuário da internet. Os seus desenvolvedores trabalham espalhados pelo mundo pelo simples prazer de contribuir e trocar experiências, por meio de bate-papos. Enquanto você paquerava, eles trabalhavam, eu já o tinha alertado que é a internet é boa ou ruim, depende do uso que você faz dela. O lado bom desses códigos é que eles são consertados facilmente, não existe apenas um desenvolvedor pensando na solução mas vários, e um complementa a idéia do outro. Eles pensam “fora da caixa”.
Por incrível que pareça esses times colaborativos suplantaram equipes muito bem paga de empresas do setor de TI.
Como esse time que não é remunerado, não se vê, não tem horário de trabalho definido muito menos chefe, consegue melhores resultados do que empresas que investem em capacitação, além de contratarem os melhores especialistas e os remunerarem muito bem?
Eles têm uma mente colaborativa, que sabe ceder parte do controle, compartilha responsabilidades, tem transparência, gerencia conflitos e aceita que projetos bem-sucedidos tenham vida própria.
Pois esse é o sucesso por trás dos códigos abertos, são códigos construídos pela colaboração de pessoas de várias nacionalidades, credos e culturas, unidas pelo desafio de construir algo novo, que são distribuídos para downloads gratuitos por qualquer usuário da internet. Os seus desenvolvedores trabalham espalhados pelo mundo pelo simples prazer de contribuir e trocar experiências, por meio de bate-papos. Enquanto você paquerava, eles trabalhavam, eu já o tinha alertado que é a internet é boa ou ruim, depende do uso que você faz dela. O lado bom desses códigos é que eles são consertados facilmente, não existe apenas um desenvolvedor pensando na solução mas vários, e um complementa a idéia do outro. Eles pensam “fora da caixa”.
Por incrível que pareça esses times colaborativos suplantaram equipes muito bem paga de empresas do setor de TI.
Como esse time que não é remunerado, não se vê, não tem horário de trabalho definido muito menos chefe, consegue melhores resultados do que empresas que investem em capacitação, além de contratarem os melhores especialistas e os remunerarem muito bem?
Eles têm uma mente colaborativa, que sabe ceder parte do controle, compartilha responsabilidades, tem transparência, gerencia conflitos e aceita que projetos bem-sucedidos tenham vida própria.
Antes de iniciar na área de TI, eu fui Auxiliar Administrativo em uma grande empresa do setor de Previdência Privada.
Assisti à transferência de um excelente gerente da área de planos individuais para planos grupais. Apesar de obter um aumento salarial, pediu demissão após 3 meses. Poucos entenderam seus motivos, mas ele se queixava sobre como tinha elevado a área anterior, onde tudo funcionava e era organizado, enquanto a nova área era uma confusão total.
Enfim, perdeu muito tempo “chorando” pelo projeto anterior e não se dedicou ao novo. Na verdade, nem se permitiu conhecê-lo. Ele tinha todas as qualidades para tornar a nova área até mesmo melhor do que a anterior, mas continuou apegado a algo que tinha construído e por isso perdeu o dom de construir.
Desperdiçou uma oportunidade valiosa, quando podia colaborar com o crescimento da nova área, mas não tinha uma mente colaborativa.
Voltando aos times colaborativos que desenvolvem códigos abertos, sabe-se que nenhuma empresa tem condições de competir com eles. É fato que ninguém consegue suplantar quem faz algo por pura paixão. É incrível como a liberdade libera a criatividade. Por não estar preso a padrões e limites, pode-se criar qualquer coisa que a mente imaginar. Não existe um censor para dizer que algo é inviável ou impossível.
Na década de 1990, empresas como: Microsoft, IBM, Oracle, Netscape e Sun, tentavam construir servidores de web comerciais. Foi quando a IBM percebeu que gastava milhões de dólares e não tinha um resultado tão bom quanto o Apache, foi quando resolveu usá-lo em seus produtos. Mas o fez de forma sustentável, contribuindo para seu processo. Deixou de lado o servidor no qual seus engenheiros vinham trabalhando sem sucesso. Foi criada uma fundação (Apache Software Foundation) sem fins lucrativos, e a IBM designou seus melhores engenheiros para que contribuíssem da mesma forma que os demais envolvidos no projeto do código aberto (mesmo espírito, mesma remuneração – de graça), cumprindo assim todas as exigências dos desenvolvedores.
Como podemos observar nesse episódio a IBM tornou em aliado o que poderia ser uma ameaça, e com certeza levou várias lições para a casa sobre colaboração.
Muito bom, veio ao encontro do que eu estava buscando para refletir com a minha equipe. Parabéns e obrigada.
ResponderExcluirAR.