sábado, 28 de fevereiro de 2009

Qualidade de vida: verdade ou certeza?

O ano começa de verdade para os brasileiros após o Carnaval, então aproveitando a ressaca natural após tantas festividades. Que tal um momento de introspecção para começar o ano de verdade?

Ao ponderar sobre nosso modelo mental, notamos que se ele for pobre, tendencioso ou partidário, estaremos mais susceptíveis a descontroles emocionais.

Para uma boa qualidade de vida necessitamos de modelos mentais mais ricos e próximos da realidade, da natureza e do mundo real.

Quando falamos em realidade é importante discernir entre verdade e certeza. A verdade advém do desprendimento dos significados que damos às coisas e situações no nosso modelo de mundo. E certeza é uma construção artificial feita por nossa mente.

Tenho um amigo alemão, que é cientista, ele tem um QI elevado, inclusive fala fluentemente o português, e quando visitou o Brasil fez questão de se misturar como um local, estudando nossos costumes. Alguém sem conhecê-lo poderia ter certeza de que ele fosse uma pessoa de nível inferior, pela simplicidade como ele se apresentava, baseando-se somente em considerações mentais, quando na verdade ele é uma pessoa inteligente e culta, que optou por entender melhor nossos costumes.


Cada ser humano tem seu próprio modelo mental, desde que possamos respeitar essas diferenças, teremos uma comunicação mais efetiva.

Considerando que nosso modelo mental representa como nos relacionamos e agimos, que tal reconstruir esse paradigma para olharmos em direções diferentes, ampliar nossos horizontes de forma a enriquecer nosso modelo mental e atingirmos a qualidade de vida que almejamos.

É bom lembrar que não existe um modelo mental certo ou errado, mas o descontrole emocional é um forte indício de que ele deve ser ajustado. Além disso, o aprimoramento constante dele é sempre oportuno.

Que comece o ano!

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