quarta-feira, 25 de março de 2009

Nossas fronteiras

Todos nós temos fronteiras invisíveis, quando esse espaço é ultrapassado sem nossa permissão nos sentimos desconfortáveis e ameaçados.

É por isso que ao entrar em uma  empresa nova, muitas vezes, você é recebido com frieza, quando na verdade as pessoas estão mantendo a distância de suas zonas sociais até conhecê-lo melhor.

À medida que as pessoas o conhecem lhe concedem permissão para adentrar em suas zonas pessoal e, em alguns casos, íntima.

As zonas da nossa fronteira invisível são:

  • Zona intima é a zona mais delicada, destinada apenas a pessoas muito próximas, como pais, filhos, amantes, animais de estimação. Outras pessoas se forçarem entrada nessa zona, obterão de você uma das duas reações: luta ou fuga; pois você se sentirá ameaçado.

  • Zona pessoal é a distância em que você fica das pessoas em eventos sociais, como coquetéis, festas e reuniões de amigos. 

  • Zona social é a distância que você mantém de estranhos e pessoas que não conhece bem, entretanto tem que se relacionar com elas.

  • Zona pública é a distância que o deixa confortável sempre que se dirige a um grande público.


Quando entramos em um elevador ou compartilhamos transportes públicos lotados adquirimos uma fisionomia mais fechada como forma de defesa, pois a distância que mantemos de um completo estranho alcança a nossa zona íntima, o que nos deixa alerta e tensos.

E é exatamente essa tensão, que sentimos em aglomerações, que provoca tantas exacerbações em manifestações populares, pois as pessoas estão mais propensas a brigarem.

Secretamente, travamos uma luta por afirmação territorial, o que nos leva a desejar um imóvel, que vem saciar nossa necessidade de liberdade espacial. Outro bem que sacia essa necessidade é o automóvel.

Ao respeitar o espaço alheio, você passa a ser aceito pelas pessoas. 

As pessoas fatalmente sentirão antipatia por você se tocá-las durante uma conversa sem que tenha sido aceito na zona íntima delas.«

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