Mas não é um conceito novo, foi criado por volta de 1980 pela primeira-ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland. Isso mesmo há quase 30 anos! O conceito aparece no Relatório Brundtland da ONU, Nosso Futuro Comum, onde como uma das metas internacionais estava, entre outras propostas, o banimento das guerras.
Sustentabilidade foi conceituada como “satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de garantir as necessidades do futuro”.
Mas por que todos concordam com o conceito e poucos o seguem?
Talvez por lidarmos melhor com o que está diante dos nossos olhos, por não acharmos o futuro tão próximo, ou pelo simples fato de termos dificuldade com pensamentos estratégicos. Nem todo mundo gosta de jogar xadrez, e se gosta não vê aplicação no mundo real.
Não dar atenção à sustentabilidade não é uma falha apenas de governos e empresas, mas de pessoas comuns também. Todo e qualquer desenvolvimento deveria ocorrer de forma sustentável.
A forma como se lidera uma equipe, a forma como se realiza um trabalho, a forma como se compra um bem, deveriam ser sustentáveis.
- Um líder não deveria exigir um esforço extra de seus colaboradores se não consegue cumprir suas promessas, no futuro terá uma equipe desmotivada.
- Um colaborador não deveria negligenciar suas tarefas, se no futuro essa negligência pode custar seu emprego e de seus colegas, ou o seu enterro em uma tarefa que não o satisfaz.
- Um cidadão não deveria se comprometer com dívidas futuras sem calcular como poderá quitá-las, uma vez que no futuro terá também outras dívidas.
A sustentabilidade nada mais é do que uma forma inteligente de se programar para o futuro e deveria fazer parte de sua estratégia.
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