É preciso entender duas coisas:
- Mapeia-se o operacional, aquilo que realmente acontece no processo.
- Mapas e modelos são visões simplificadas do mundo real, por isso não é porque está desenhado que está solucionado.
Inicialmente, os processos são mapeados da forma como ocorrem, dessa forma o executivo conhece como seu negócio está operando. Para muitos executivos parece incoerente até que eles percebam que nem sempre o seu negócio opera como eles delimitaram.
Pelos mais variados motivos, como na brincadeira de telefone sem fio, o que o estratégico determina nem sempre é operacionalizado. Em geral, isso ocorre quando há perda de domínio tecnológico, ou seja, perde-se a técnica do negócio quando ela estava atrelada a uma pessoa e não a um papel. Assim, quando a pessoa deixa a empresa, perde-se o domínio tecnológico e quem fica, até por desconhecê-lo, recria algo que supri parcialmente a necessidade da empresa.
Quando é feito o mapeamento de processos, é possível identificar onde ocorrem os gaps (falhas, brechas, espaços vazios) para ajustar o operacional ao estratégico, preservar o domínio tecnológico por meio de definições de papéis e de procedimentos para eles. Dessa forma, fica muito mais fácil instituir a melhoria contínua, que nada mais é do que revisões dos processos e ajustes quando necessário.
O mapeamento de processos aproxima o estratégico do operacional, com isso a empresa ganha agilidade, inclusive para reposicionamento no mercado ou mudanças estratégicas.
Com um mapa fica mais fácil encontrar o caminho!
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